Churrasco grego

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gyros, garçom cortando carne de churrasco gregoO churrasco grego é um dos principais integrantes da culinária popular e rápida das ruas, ao lado do cachorro-quente com mais complemento que salsicha e do pastel. Quantidade grande de gordura, a iguaria se transformou em sinônimo de alimento barato, mas que não é dos mais saudáveis. E isso não ocorre apenas no Brasil. Nas principais cidades europeias é fácil encontrar estabelecimentos árabes e turcos que vendem, a preços convidativos, pedaços de carne que giram em um espeto vertical e são colocados entre duas fatias de pão.

Mas, afinal, o churrasco é grego ou não? Não se sabe. O fato é que a Grécia esteve sob domínio turco-otomano por séculos e vários aspectos culturais se misturaram nesse período. O churrasco grego foi um deles. Assim, está presente na culinária grega com o nome de gyros, na turca como kebab e entre os árabes como shawarma (essa, feita com carne de cordeiro). E, claro, cada um desses povos quer ter para si a primazia da invenção desse tipo de preparo de carne.

A versão brasileira do churrasco grego é composta por vários bifes de capa de filé (corte cheio de gordura e vizinho do contrafilé) temperados, prensados e colocados no espeto giratório. O “churrasqueiro” corta pedaços da beirada e os coloca em pão francês. Em muitos estabelecimentos, um sanduíche de churrasco grego dá direito a um copo de suco grátis. Nas versões gregas (a original), turca e árabe, o sanduíche normalmente é feito com pão sírio e os complementos variam, incluindo até iogurte.

Apesar de ser popular, o churrasco grego (o brasileiro) virou uma espécie de ícone. É usado como metáfora de coisas populares de baixo padrão de preparo, mas que podem satisfazer as necessidades básicas. Tamanha disseminação até fez do churrasco grego nome de site de cultura pop. 

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