Combinando Vinhos

Informações da dica

vinhosPrefere-se em geral beber vinho branco antes do tinto, e o seco antes do doce.

  • Pratos cremosos: Escolha os vinhos levemente ácidos, como o Sauvignon Blanc (branco).
  • Massas e pratos com queijo: Sirva vinhos encorpados, como o Bardolino (tinto).
  • Peixes: Sirva vinho branco seco, como o Muscadet, ou vinhos tintos novos
  • Tira-gosto ou canapés: Sirva vinhos brancos novos, gaseificados ou xerez.

Principais dicas

A temperatura depende do gosto de cada um. Lembre-se, contudo, de algumas dicas:

Os brancos quando não resfriados tendem a realçar a acidez; mas se excessivamente gelados, podem impedir a percepção do sabor.

Nunca adicione pedras de gelo ao vinho, nem coloque a garrafa no congelador, pois o resfriado bruto aniquila com a qualidade e o sabor da bebida. O ideal é usar baldes com pedaços de gelo, água gelada e sal grosso.

No Brasil, quando a temperatura no verão ultrapassa facilmente 35ºC, os tintos devem ser resfriados na parte inferior da geladeira, na porta, ou ainda num balde com água gelada por meia hora.

A escolha do copo também é importante. O tipo adequado permite enfatizar todas as virtudes do vinho. Os mais indicados são os cálices, que têm uma haste com o pé. Além de elegantes, podem ser segurados sem que se aqueça o vinho. Os ideais são de cristal ou vidro, de paredes finas, inteiramente lisos (os lapidados não permitem que a cor seja plenamente apreciada). No caso do champanhe, o ideal é o copo tipo "flute", ou flauta, e não a taça tradicional, boca larga, que faz com que a bebida perca as bolhas de gás rapidamente. Por ter a borda mais estreita, a "flute" permite uma melhor concentração e percepção de aromas.

Antes de escolher as bebidas que acompanharão seu almoço e jantar festivos, saiba que os rótulos dos vinhos, nacionais e estrangeiros, contêm preciosas informações. Além do nome do fabricante, ano de fabricação, produtor, engarrafador, traz ainda a variedade de uva que deu origem àquele vinho. Se é Cabernet, por exemplo, uma variedade tinta, da região francesa de Bordeaux; se Pinot Blanc, vem da Borgonha. Outro ponto que deve ser notado é o teor alcoólico. Os vinhos normalmente variam de 7,5 a 15 graus (o normal é 12, ou seja, 12 g de álcool por litro). Mais de 17 graus é liquidar com a bebida, pois o álcool matará os microorganismos que a produzem, a partir do açúcar.

A combinação perfeita

Vinhos brancos

  • Riesling (itálica) - Cor clara, pouco perfume no aroma, sabor seco, mas agradável. É a variedade que mais aparece nos rótulos brasileiros. Combina com Frios, ovos, peixes defumados e grelhados, carnes brancas em geral.
  • Semillon  - Cor ligeiramente amarelada, pouco aromática, sabor mais encorpado, seco (no Brasil). Na França entra na composição do famoso Sauternes, adocicado. Combina com frutos-do-mar, queijos de massa mole (Brasil). Sobremesas, exceto as de chocolate, e patês à base de fígado.
  • Sauvignon Blanc - Cor leve, pálida, aroma mais intenso, lembrando frutas e ervas, sabor refrescante. Combina com peixes grelhados, frutos-do-mar, carnes brancas, massas leves.​
  • Chardonnay - Cor que vai do amarelo pálido ao amarelo vivo. Aroma frutado quando jovem e lembra amêndoas quando envelhecido. Sabor intenso. Combina com moluscos, queijos de massa leve, tortas secas (nozes, amêndoas).
  • Gewurztraminer - Cor clara, aroma e sabor bem típicos, perfumados, elegantes, recordando especiarias. Os brasileiros não tem todas estas características. Combina com fígado de pato, frango ou pato com molho adocicado ou de especiarias e massas de molho branco (leves).
  • Treviano (Saint Emillon ou Ugni Blanc) - Cor clara, aroma fraco, sabor de pouca personalidade (e um pouco amargo). Combina com frios, porco, carnes brancas e grelhadas.

Vinhos tintos

  • Cabernet Franc - Cor viva, brilhante, com aroma de framboesa, sabor de ervas. É a variedade mais citada nos rótulos brasileiros. Combina com queijos meia-cura (minas meia-cura, camembert, brie, gouda e ementhal), massas leves de molho à base de tomate; carnes de boi em molho não muito pesado.​
  • Cabernet Sauvignon - Cor densa, com aromas diversos, sobressaindo-se os de amora e violeta. Sabor intenso quando jovem, mas com muita acidez e tanino. Envelhecido, torna-se fino e agradável. Bom para guardar. Combina com carnes (bovina e caprina), aves nobres, queijos de massa dura como parmesão, de cabra e minas curado.
  • Merlot - Cor escura, encorpada, com aroma rústico, lembrando especiarias. Sabor ao mesmo tempo seco e intenso. Envelhece bem. Combina com massas, carnes escuras (caças), queijos picantes (boursin, roquefort, gorgonzola) e cozidos em geral.
  • Gamay - É a uva dos famosos vinhos Beaujolais. Cor clara, quase transparente, de aroma frutado, sabor refrescante. Deve ser bebido jovem, ligeiramente refrigerado. Combina com alguns peixes (bacalhau, enguia), frango, vitela, coelho, porco e presunto.
  • Pinot Noir - Cor viva, aroma pronunciado e variado. Sabor redondo, agradável. Uva usada para grandes vinhos tintos, alguns rosados e também para o champanhe (só o sumo). Combina com carnes de caça, carneiro, galinha-d'angola. Rosado, acompanha bem rosbife, galeto, queijos de massa fresca, frios em geral.
  • Xerez - Vinho reforçado com conhaque depois da fermentação, originário da Andaluzia na Espanha. Identifica também um tipo de uva tinta. Combina com usado como aperitivo ou como digestivo após as refeições. Também é ingrediente de várias receitas culinárias. Pode ser encontrado em vários tipos.
  • Barbera - Cor e aroma fortes, sabor um pouco áspero, sem muita definição. Combina com massas, carnes cozidas (ensopados), cabrito.

Mais dicas